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10 de novembro de 2010

sem força, com amor.


Eu estava indo tão bem, todas as minhas reservas de força estavam empenhadas em te ignorar, em passar e não sorrir para você.
Uns dias passavam rápido e outros de vagar, as vezes as folhas caiam, as vezes elas ficavam me encarando lá de cima e me dizendo que eu nunca chegaria tão alto. O sol batia no meu rosto dizendo que se eu brilhasse pelo menos um pouco as coisas não teriam chegado onde chegaram.
Mas mesmo assim... eu ainda tinha tudo sob controle, as minhas mãos suavam, mas eu conseguia enxugá-las, minhas pernas tremiam, mas eu conseguia ficar em pé.
Foi quando você apareceu, e disse o que eu menos queria ouvir de todo o mundo, eu conserteza teria preferido um tapa na cara.
- Eu ainda te amo. - foi o que saiu da sua boca.
- Por que você faz essa cara de anjo quando vem dizer essas coisas?
- Pra não deixar você fazer besteira.
Depois dessa conversa, alguém que saiba um mínimo sobre mim, alguém que já leu no mínimo três textos meus, alguém que me vê por segundos durante os cinco dias úteis, sabe que eu não resistiria, eu não aguentaria olhar para a sua cara de sono, o seu sorriso de lado e esse olhar de anjo, eu não conseguiria sufocar o meu amor dentro do meu coração, eu não consegui... eu não contive o abraço e a lágrima.

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