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3 de novembro de 2010

nebulosidade nos fatos


Uma vida sem fatos, sem fatos amorosos, ou (des)amorosos. Uma vida cheia de rotina, cheia de escola-computador-durmir,escola-computador-durmir, estou cheia disso, pensei em escrever num diário, para ver se realmente consigo encontrar alguma coisa de interessante nos meus dias quando ler sobre eles, mas duvido que isso me prenderia por mais de um mês, pensei em mudar completamente: cabelo, maquiagens e roupas, mas quero evitar perguntas óbvias com respostas óbvias de todas as partes.
Enquanto isso me ocupo em ler livros, ver filmes ou algo que me interesse momentaneamente, e raramente estudar pois infelizmente (ou, talvez felizmente) ainda tenho um futuro à me preocupar.
Num livro em especial encontrei uma história de uma garota que viveu há muito tempo atraz em outro país mas tem a mente, os sonhos e principalmente o cotidiano muito parecido com o meu, e isso particularmente me assustou, como uma pessoa que viveu uns cem anos atras pode pensar exatamente como eu? Eu não sei, por isso continuo a ler e desvendar seus pensamentos e mistérios.
Já nas músicas encontro um ritmo que impulsa meu coração, e gosto de imaginar a história de cada letra, porque pelo menos eu, só consigo escrever sobre coisas que estou passando, se não tudo fica meio falso, então me pego imaginando como o menino deixou a menina ou vice-e-versa.
Há uma caixa escondida debaixo da minha cama, ela está cheia -precizo arrumar outra- de recortes de revistas e jornais contendo paisagens e pontos turísticos que eu gostaria de conhecer, admito que são os mais comuns, como NY, Londres e Paris, mas um dia eu vou sair daqui, e ir, sem dia e nem hora para voltar, como em filmes que gosto de assistir.

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